Quadrado Formado

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Poesia concreta: é fácil de fazer e a crançada vai adorar

Raquel Freire: não comi pq não tem comida em casa
Priscilla Oliveira: e pq nao comeu na rua?
Priscilla Oliveira: "não comi pq não tem comida em casa" - sons de violino...tristeza profunda....fome zero
Raquel Freire: pq não tenho dinheiro
Raquel Freire: eu não tenho ninguém que me ame
Raquel Freire: eu vou pra marcia goldsmith
Priscilla Oliveira: hahaha
Raquel Freire: (é assim que escreve?)
Priscilla Oliveira: marcia nao trata mais disso
Raquel Freire: NÃO?
Priscilla Oliveira: vai pra outra da manhã
Priscilla Oliveira: alguma coisa inha
Priscilla Oliveira: soninha, claudinha
Raquel Freire: meu deus, só falta vc me dizer que márcia agora falar sobre a crise macroeconômica do sistema capitalista pós-moderno
Priscilla Oliveira: nao
Raquel Freire: ela fala do que então?
Priscilla Oliveira: mas os casos assim sao ignorados
Priscilla Oliveira: agora é algo meio celb
Priscilla Oliveira: celeb
Raquel Freire: onde é que eu estou em 2010 que não vejo uma mudança n programação desta importância acontecer?
Priscilla Oliveira: olha
Priscilla Oliveira: anunciaram a volta dela a tv ate em outdoor
Priscilla Oliveira: ela eh tipo o wagnr montes de saia
Raquel Freire: uma que tá wagnermoteando é ana maria braga, já viu?
Raquel Freire: a mulher nunca mais fez bolo, só fala de crime agora
Priscilla Oliveira: ah eh
Priscilla Oliveira: nao vejo
Raquel Freire: daqui a pouco tá se juntando à milícia da zona Oeste
Priscilla Oliveira: to na aula ou to dormindo
Priscilla Oliveira: se ja nao ta indo comprar pó
Raquel Freire: comprar pó ela faz de alguma cobertura, não vai na favela, né
Raquel Freire: e porra, com o ex-marido que tinha, CERTEZA que não tá morta ainda só por uma questão de botox
Priscilla Oliveira: HAHHA
Priscilla Oliveira: Cidinha!!!
Priscilla Oliveira: o nome da mulher é Cidinha Campos...é da política tb
Raquel Freire: CE JURA que cidinha campos tá na TV?
Raquel Freire: mel dels

Raquel Freire: por falar em deus, escutei duas musicas muito boas de ointem pra hoje
Raquel Freire: a de hoje era assim: jesuuuuuuuuuuuuuuuss, eu adoro-te
Raquel Freire: jesuuuuuuuuuuuuuuuus, eu adoro-te
Raquel Freire: por isso eu vooooooooooou, boquetear-te
Raquel Freire: achei fino
Raquel Freire: a outra é a nova do molejo
Priscilla Oliveira: de quem é essa musica?
Priscilla Oliveira: nao deve ser boquetearte
Priscilla Oliveira: boquete arte
Priscilla Oliveira: ahhaa
Raquel Freire: a de jesus eu não sei, mas taí: devia bater na porta do vizinho e perguntar de quem é
Priscilla Oliveira: hahaha
Raquel Freire: HAHAHAH priscilla guimaraesroseando só no oral
Priscilla Oliveira: hahahaha
Raquel Freire: dá pra fazer poesia concreta com isso ae
Raquel Freire:

Boquetear-te
Boquete arte
Boquê te AR te
Te boque arte
Tua boca é arte

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Aquele do café

Quarta-feira, Novembro 17, 2010
(4:50 PM) Priscilla Oliveira: dei ataque de raquel e derrubei café na mesa
(4:50 PM) Priscilla Oliveira: orgulhe-se
(4:53 PM) Raquel Freire: Eu fazendo escola
(4:54 PM) Raquel Freire: hahah
(4:54 PM) Raquel Freire: mas ó: unca mais derrubei café na mesa, desde que uso xicara
(4:54 PM) Priscilla Oliveira: vou aderir a sua dica

O tempo passa e um barulho se faz na redação:
-Aaaaaaahn!!!!!!!!!!!
(barulho de xícara)
Priscilla ri alto!

(5:49 PM) Priscilla Oliveira: pagou com a lingua?
(5:49 PM) Priscilla Oliveira: rs
(5:49 PM) Priscilla Oliveira: derrubou café?
(5:50 PM) Raquel Freire: porra, foi só eu falar
(5:51 PM) Priscilla Oliveira: hahahahahahahahahah

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Raquel Freire 2011

Ontem foi um dia extremamente difícil par mim. Chorei por quase sete horas consecutivas e, claro, acordei com a cara toda inchada e com uma bela enxaqueca. Vomitei, quis voltar a dormir, mas meu amigo Rêgo lembrou do projeto Raquel Freire 2011 - por uma Raquel gostosa e com a pele lisa - e passou na minha casa pra me dar carona até a Tijuca, rumo à minha primeira sessão de peeling.
Santo Rêgo, é o que digo sempre. Depois de duas horas sendo acariciada, massageada e paparicada pela esteticista , me senti outra. Tudo bem que a moça não acertou meu nome uma única vez, mas não importa: saí de lá leve e com a dor de cabeça infinitamente menor.
Essa reformulação de mim mesma bateu muito bem. E decidi que precisa ser mais abrangente: estou cansada de gente que diz que me ama e não age de acordo e, por isso, vou eliminá-los da minha vida. Pseudo-amigos, gente que quer me mudar forçosamente, fodam-se todos. Não gosta de mim à minha maneira, fique longe. Cansei.
Também quero dar mais atenção e carinho aos verdadeiros amigos, àqueles com os quais posso contar sempre. E preciso parar de viadice e xiliquinhos, de chorar por bobagem, trabalhar somente o necessário, estudar mais, voltar a ler com regularidade, visitar mais a minha vó, fazer terapia e clarear os dentes.
Lembrei como é bom ser Raquel Freire.
Para ler ouvindo: Fixing a hole, dos Beatles.

domingo, 17 de outubro de 2010

Agradecimentos...

Bem, eu ia encaminhar um e-mail de agradecimento para todas as pessoas que eu acho que merecem, porém, levando em consideração tantas homenagens no blog, resolvi postar e a galera lê por aqui! Eu sempre acreditei que nada acontece por acaso, mas sempre fui muito receosa com as coisas e muito sensível com mudanças, alias sensível eu sou né?! E sentimental também, rs... Foi assim com várias coisas na minha vida, quando entrei para Faetec, quando entrei na Embratel, quando sai da Embratel para ir pra Folha... Mas, me considero um tanto quanto sortuda, pois todas essas minhas experiências me trouxerem frutos maravilhosos: amigos, aprendizados, valores...
Quando entrei na Folha Dirigida não tinha muita noção do que viria pela frente. Eu trabalhava em um lugar que eu ganhava praticamente o triplo, onde eu conhecia todo mundo, sabia todo o trabalho e fui para um lugar que eu iria fazer uma coisa totalmente nova! Apesar das teorias que aprendi na faculdade a prática é outra! Mas, outra vez tive uma pitada de sorte e cai em uma editoria que, até hoje, considero uma das melhores do jornal, pelas dificuldades que passa constantemente, pelos inúmeros estados e poucos estagiários e principalmente pelas editoras.
Além disso, foi na folha que formei meu quadrado de cinco pontas!
Cinco meninas tão diferentes e tão parecidas! Corações enormes, mas cheio de malícias e imperfeições, mas quem é perfeito?! Meu quadrado transformou meus dias mais felizes e foi a força para todos os momentos difíceis nessa empreitada na Folha. Pois bem, agora vamos aos agradecimentos...
Mayra, mayrete, mayra.severo, ô menina difícil, com um humor que muda de cinco em cinco segundos, completamente temper
amental mas com uma coração enooooooooorme! Mayrete foi a a primeira pessoa que ganhou meu coração na Folha. Nossas conversas eram sempre surpreendentes! Ela era que segurava minha barra, minhas reclamações, meus desabafos, minhas vontades de chorar, de fujir ou de enlouquecer. Sempre, sempre, sempre com uma palavra amiga, com um abraço sincero! Nossa cumplicidade em pouco mais de 11 meses fazia parecer que nos conhecíamos a anos! Só posso agradecer por todo esse companheirismo e dizer que estaremos juntas sempre, para muito além da Folha!


Raquel Freire, de cara me identifiquei com seu jeito explosivo! Em pouco tempo de minha sub-editora passou a ser a pessoa que me deu a segurança de que tinha feito a escolha certa e que conseguiria seguir em frente. Nossa intimidade fez com que eu me sentisse a vontade para perguntar, entender e correr atrás. Além do que, em pouco tempo se tornou minha amiga e minha protetora, muitas vezes me livrando dos esporros da Rachel, rs. Depois que virou minha editora passamos por momentos conturbados, e as vezes minha vontade era pular no seu pescoço, mas não tinha mais jeito...seu lugar no meu coração já era cativo e aquelas pequenas trocas de farpas nem se quer abalaram essa estrutura. Minha malvada favorita é responsável por grande parte do meu crescimento e melhora no decorrer dos meses no estágio! Obrigada por todas as piadas podres, pelos comentários que me faziam rir desesperadamente, pelos esporros, pelos conselhos, por tudo!

Bruna Cora, ou melhor dizendo, Brunete. Ela foi minha maior supresa! No inicio, mesmo sendo da mesma editoria quase não nos falavamos, quando a galera da inter
net desceu nossa initimidade foi crescendo e aos poucos ela foi se tornando parte do quadrado e parecia que já estava comigo desde o inicio. Bruna é aquela meio maluca, mas completamente sã! Nossas conversas iam das mais idiotas até religião! Já me deu várias provas de um sentimento de amizade que eu nem se quer tinha noção do tamanho. Quando saiu da Folha cheguei a pensar que tudo podia desandar, mas pelo contrario, sua saída ratificou nossa amizade que só vem crescendo. Obrigada Brunete!


Priscilla, Pri...sua carinha de santa nunca me enganou! Quando ela sentou naquele computador abandonado no quadrado que já era composto por mim, pela Mayra e pela Raquel, já de cara percebi que ali não tinha boa coisa! Não deu outra, rapidinho entrou para turma, inicialmente com sparkadas sensacionais, aos poucos foi se chegando e pronto, outra amiga! Engraçado que nunca tive vergonha te falar dos assuntos mais variados com a Pri, mesmo não conhecendo a muito tempo, tinha liberdade de falar das coisas! As vezes ela me dava uns esporros, uns choques de verdade, mas sempre me divertia. Pri, Pri, obrigada pelas risadas, pelo bom humor, pelos conselhos e puxões de orelha! Aaahh, como pude esquecer, obrigada pelos bombons ;)

Os últimos serão os primeiros e por isso deixei o último para uma pessoa que eu quero agradecer em especial! Sem puxa saquismo, mas por pura sinceridade. Rachel Raya! Quando eu conheci a Rachel minha primeira reação foi de medo! Só via ela lá em cima nos dias de fechamento e normalmente nesses dias ela estava mau humorada, com uma uma cara fechada e, na maioria das vezes, subia para me dar uns esporros. Aos poucos eu fui percebendo que aquela cara de malvada escondia uma pessoa sensacional! Engraçada, carismática, sensível... Depois que descemos então, cada vez mais fui me aproximando e me apegando a Rachel. Por isso, também atribuo meu crescimento a Rachel, porque ela acreditou em mim e por isso me fez acreditar também, em situações quem eu cheguei a me questionar se era capaz! Me ensinou muito e depositou uma confiança em mim que me incentivava a nunca querer decepcionar tal credibilidade. Nunca ouvi uma não, uma recusa por parte dela sempre que precisei! Todos os conselhos, toques, esporros foram válidos e essenciais. Profissionalmente, só me acrescentou! Pessoalmente muito mais ainda! Nossas inúmeras conversas longas no fumodrámo sobre coisas da minha família, da sua família, sobre trabalho, sobre namoro, sobre tudo! Coisas que me fizeram admira-la ainda mais, pela carinho que ela tava falava nos pais, da família, pelo jeito divertido que se referia aos seus amigos, pela sinceridade que expunha as situações nas nossas conversas! Acho que eu fui privilegiada em entrar nessa editoria, repito isso! Rachel, obrigada de verdade por tudo, mesmo, de verdade! Acho que você não tem noção do quanto foi importante seu apoio, seus conselhos e nossas conversas!


Obviamente queria escrever para todo mundo que eu considero importante, que me ajudou, Flavinha, Rebbeca, Rafa, Renato...Mas meus dedinhos já estão doloridos! Rs! Mas com certeza todos foram importantes, cada um nos seus detalhes.
Hoje, estando na Câmara morro de saudade, por mais que só tenha dois dias, das minhas companhias, das minhas COMPANHEIRAS!
Confesso que estou morrendo de medo, medo do novo, medo de ter feito a escolha errada, medo de arriscar...mas como disse no início, acredito que tudo tem uma razão, e tem uma voz me dizendo que a hora de arriscar é agora...é o que eu estou fazendo! Indo atrás daquilo que eu gosto, na área que eu queria trabalhar, que é com política!



Aprendi a gostar de cada uma de vocês com todos os defeitos e qualidades e isso não vai mudar, estando eu na Folha ou não! Espero que essa amizade se prolongue! Torço por cada uma de vocês, assim como tenho certeza que vocês torcem por mim! Obrigada mesmos por 11 meses muito gratificantes, especiais e divertidos! Amo vocês!


sábado, 16 de outubro de 2010

C'est la vie


Acho que já deixei bem claro para Jana tudo o que senti em relação a sua saída da Folha Dirigida e, consequentemente, do nosso pequeno círculo de convívio e troca de mau humor diário (rs). O que importa é ser feliz (e a tristeza nem pode pensar em chegar), da forma mais cliché possível. E, apesar do meu declarado pessimismo, eu sei que as coisas acontecem sempre por uma razão maior e melhor. Por isso, vamos comemorar a nova fase da Jana: BOA SORTE, amiga!

(Nota mental: se ela tá pensando que vai se livrar assim tão fácil do quadrado, ha ha...)

A foto acima foi de ontem, na despedida oficial da Jana, que teve início no Boteco do Gomes e acabou do Beco do Rato (parece a trajetória digna de um dramalhão novelesco, hahahaha). Reunião rara essa aí nos dias de hoje: o quadrado completinho da silva e mais alguns agregados. Falando nos agregados, não podemos deixar de lado nossos queridíssimos Flavia, Bia, Rebeccation, Rachel, Rodrigo (namorado da Pri) e outros seres (dentre eles, os mendigos, malucos, estranhos e outros) da Lapa que, de uma forma ou de outra, estão sempre temperando o quadrado mais agridoce que há.

Quem foi, foi. Quem não foi, perdeu o meu samba no pé...

Super acho que deveríamos fazer uma outra despedida extra-oficial para a Jana, só para ter motivo (sério) para conseguir juntar o quadrado de novo, numa mesa de bar, brejeiramente. Aliás, poderíamos fazer uma reuniãozinha sob o pretexto de comemorar a primeira semana na Jana no outro trabalho e os meses de trabalho da Bruna lá na rádio. Acho digno. Tudo é digno se for para estar com as minhas miguxas, que tanto amo s2s2 (rs).

"You have so many relationships in this life, only one or two will last..." - Essa é para a Raquel. Hahaha

Brincadeiras a parte: valeu a pena (ê-ê!) esse e todos os momentos que estivemos juntas, Janete, compartilhando mau humor (brincadeira). Obrigada pelo apelido (graças a você eu sou chamada de Mayrete em todos os lugares e pessoas possíveis e impossível, como por exemplo, minha própria mãe, meus amigos aqui da roça, tirando o povo da Folha...) e tudo mais. Disso tudo, só levarei o melhor! Os sorrisos, parceirotisses, coisas tristes também e, é claro, os apertos da sua entidade do mal chamada Felícia, que aperta as pessoas e curte fazer maldades... Enfim, a sua amizade, que vai ficar.

Bitocas, May =)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Meu cartão pessoal

Um ano de convívio, Janaina se trnsformou na minha estagiária favorita ever. Na verdade, ela fez isso no segundo dia de trabalho, quando mandou logo um "Quem é que tá me ligando?", toda trabalhada na estupidez. Amei de cara.

E foi assim durante todo esse tempo: entre abraços e xingamentos, explosões de estresse e demonstrações de afeto genuíno, construimos uma relação tão baseada na sinceridade que às vezes era difícil identificar qualquer tipo de desnível hierárquico entre nós. Até porque ela nunca me respeitou, convenhamos.

Chorona, boa de copo, ariana, maliciosa, observadora. Tantos pontos em comum, não tinha como não me identificar. Mas são tantas características diferentes também, e por isso mesmo tanto a trocar. Espírito leve que só, daquela que se divertem com pouco, muitas vezes segurou minha onda pra que eu não surtasse. Além do mais, fala "Home Work" como ninguém. Tão fofa.

Eu só tenho a agradecer pelo tempo juntas, pelas barras seguradas, pelas manchetes. Sinto uma ponta de dor ao ver um dos lados do quadrado indo formar seus polígonos em outro lugar, mas assim é a vida: nos testando sempre para saber quem são as pessoas verdadeiramente importantes, as que duram. Espero que Janaina dure na minha vida pra sempre.

Para finalizar, só tenho uma coisa a dizer: All the Simoneide.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Lapa fechada para lazer

Se tem uma coisa que aprendi nessa vida é que a gente não precisa escrever nada sobre um determinado assunto quando outra pessoa já o fez de forma muito melhor. É esse o caso sobre a decisão do prefeitinho Eduardo Paes de fechar as ruas Riachuelo e Mem de Sá, a partir das 22h. Tava há tempos querendo falar sobre tamanha idiotice e Roberta Carvalho resumiu tudo o que eu penso em seu blog O mundo é estranho.
Só que acontece de o blogspot não permitir copy and past, ou talvez até permita, mas eu não estou conseguindo executar tarefa tão difícil. Por isso, embora já tenha linkado o post dela, vou dar meus pitacos rapidinho, porque sei que tem gente que não clica em link por preguiça.
Sempre adorei trabalhar na Lapa por ser, desde a adolescência, o lugar que escolhi para me divertir. Amo ver os mendigos vociferando contra todos, os bêbados de sábado de manhã que falam sozinho por horas consecutivas, as diversas caras que compõem o lugar. Agora parece que só tem um tipo de gente que frequenta a Lapa, que eu rotularia previamente de micareteiros, mas que podem se enquadrar em algum outro grupo desconhecido por mim.
No último sábado, por exemplo, fui me arriscar a ir a um aniversário de uma amiga no Mas Será o Benedito (que merece xingamentos à parte) e me bateu certa vergonha por pensar que ver Zorra Total seria menos dolorido. Depois de andar dois quilômetros a pé, porque não há mais como estacionar em algum local próximo, esbarrei com um grupo de homens na Riachuelo que, no alto dos 15º C, estavam todos devidamente sem camisa, trajados apenas com bermudas e ornados com camisetas regatas abóbora fluorescentes penduradas nos ombros. As moças usavam roupas análogas e todos ficavam dançando sem música no meio da rua. Horror, horror.
Por enquanto, vou bebendo na lapa durante a semana. Espero que daqui a dois anos, no máximo, eu possa voltar às ruas nos fins de semana.